Uma vida em
cada história

Volume 1

Inspirando Mudanças

Em junho de 2023, lançamos o livro “Uma Vida em Cada História – Volume 1”, de Sandra Sahd, uma obra que celebra histórias de pessoas e instituições do estado de São Paulo que estão lutando para mudar o mundo para melhor.

Um Movimento de Mudança

Todo o projeto busca sensibilizar o público sobre a importância da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e como cada indivíduo pode contribuir para um mundo melhor. Com foco especial em jovens e adolescentes, a instalação artística convidou os visitantes a trilhar o caminho das virtudes e experimentar como suas atitudes podem transformar o mundo.

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Histórias que Inspiram

O livro e a exposição apresentam quatro iniciativas que abrangem áreas diversas, mas que dizem respeito a todos nós. São histórias de pessoas engajadas na construção de um objetivo inspirador: fazer com que cada ser humano entenda sua importância e quanto o engajamento individual influencia o coletivo.

Carlos e os dois padres

Fim de semana, uma pausa no cotidiano atarefado; descanso e descontração com amigos. Ao final do dia, com a luz se dissolvendo do entardecer, um pulo na piscina. E... não ter se dado conta da pouca água. O impacto. O contato que deveria ter sido refrescante e animador, foi quase mortal. Um baque e escuridão! Apagamento dos sentidos, do tempo, da memória... A volta à percepção de existir veio atordoada – enxergar-se num quarto de hospital, vários dias depois. Carlos estava entubado, sem conseguir falar nem mexer ou sentir seu próprio corpo. Susto, tensão, medo. Carlos agora reside no Pequeno Cotolengo Paulista, onde recebe os cuidados e o companheirismo de uma equipe dedicada. Carlos passou a receber cuidados de toda uma equipe de profissionais abnegados, que pensam cada caso em sua particularidade. Habitando o espaço no qual já está há mais de dois anos (hoje está com 34 anos), ele compartilha do convívio de uma centena de internos, moradores de rua, deficientes, entre tantos outros, cada qual com suas histórias e limitações, mas todos amparados, tendo por base a construção de laços por meio do afeto. A instalação adota uma filosofia de atender às necessidades básicas e bem-estar de seus moradores, promovendo vínculos e oferecendo novas perspectivas. Carlos descobriu a paixão pela pintura, com o apoio da irmã, e as suas obras refletem a sua resiliência e esperança no futuro.

Suzana e a natureza

Na década de 1980, Suzana acompanha o marido Claudio em suas pesquisas no Parque Estadual do Morro do Diabo, no Pontal do Paranapanema, São Paulo. Mal sabia ela que essa experiência levaria à criação do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), um projeto ambiental inovador e impactante. O instituto funde a natureza com a arquitetura, criando um espaço que fomenta o estudo e o projeto para as questões ambientais. O IPÊ surgiu a partir da pesquisa de Claudio sobre o mico-leão-preto e se transformou em um movimento educativo, abrangendo várias dimensões da educação. Suzana, inclusive, já foi merecedora do prêmio “As mulheres mais influentes do Brasil” (2005). Este é mais um caso a sinalizar, e a confirmar, o papel cada vez mais proeminente do feminino ao orientar e conduzir ações que atendam o complexo ofício de gerenciar problemáticas da vida social; um trabalho que exige diversidade de saberes e de protagonismos. Segundo Suzana, o diferencial e maior legado do IPÊ tem sido formar equipes de profissionais interdisciplinares, com perfil educativo, amplificador e socializador do conhecimento, capazes de desenvolver um trabalho em que “as bases precisam ser bem definidas e co-construídas, ou seja, trabalhadas conjuntamente”, disseminando o bem comum, defendendo a vida, alcançando “algo maior do que nós como indivíduos”.

Luccas e a música

Ele sempre declara que “a música transforma”. Ela o modificou e em decorrência atingiu outras pessoas e lugares, como o Jardim Florence, bairro de suas origens, que deixou de frequentar apenas as páginas policiais para habitar também as de cultura. Quem sabe na adolescência, de algum modo sutil, ele tenha percebido que “através da música, adivinhava talvez que havia outros modos de sentir, havia existências mais delicadas e até com um certo luxo de alma. Muitas coisas sabia que não sabia entender”. Luccas Soares. Para contar sua história, ele sempre se remete a um ponto de partida: a viela em que morou com a mãe e os irmãos, após a separação dos pais; um ponto pouco frequentado, afastando-os do convívio social. Foi nesse lugar isolado e mal visto que iniciou seu percurso, passando por uma dificultosa experiência escolar, descobrindo a música e chegando à criação do Instituto Anelo – sem nunca se esquecer daqueles que o ajudaram e dos que foram verdadeiros parceiros de jornada, enfatizando que o resultado alcançado é fruto de uma ação coletiva e irradiadora do bem comum, tendo a música como força motriz.

Cris e sua rede

Elisangela Cristina Venturini, ou simplesmente a Cris, é uma mulher superlativa em vários aspectos. Além de literalmente eletrizante em seus movimentos, ocupando os espaços com seus gestos, sua voz e o brilho de seu olhar, ela mexe com o ambiente e as pessoas que encontra, não deixando ninguém impassível. No Linkedin, inclusive, encontramos esse comentário ilustrativo: “Extremamente envolvida com as atividades de sua responsabilidade. Se mostra sempre solícita, compreensiva e generosa. Sabe valorizar os esforços dos demais, nos permitindo evoluir junto dela”. Cris, gerente do Instituto Martinelli, possui a valiosa virtude da articulação e prima por administrar dinâmicas complexas com competência e amor. Ela se vale de sua experiência como advogada, onde aprendeu a lidar com pressões e cumprir prazos. Apesar dos desafios, Cris consegue equilibrar suas responsabilidades de trabalho com seu papel de mãe de sua filha Gabriela, que tem uma síndrome rara. Inicialmente enfrentando o medo e a culpa, Cris transformou sua perspectiva e se tornou uma pessoa melhor, focando em dar à filha o suporte necessário. Além disso, a ambição de Cris a levou a fundar o Instituto Venturini, expandindo seu impacto social e conexões. Por meio dessa empreitada, ela contribui para a construção de um mundo mais humano e justo, apoiando causas nobres.

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Uma vida em cada história

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